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"GRANDE É A POESIA, A BONDADE E AS DANÇAS. MAS O MELHOR DO MUNDO SÃO AS CRIANÇAS."




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"Grande é a poesia, a bondade e as danças. Mas o melhor do mundo são as crianças."
"GRANDE É A POESIA, A BONDADE E AS DANÇAS. MAS O MELHOR DO MUNDO SÃO AS CRIANÇAS."
MEU CORAÇÃO BATE FELIZ QUANDO TE VÊ!!!Meu coração, não sei por que, bate feliz, quando te vê!!!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012


A Arte de Contar Histórias

Tenho um filho de 3 anos. Recentemente recebi da escola dele, Creche Escola Gira-Girassol, uma circular sobre a arte de contar histórias. Eles iniciaram um projeto de leitura onde a cada final de semana um livro é levado para ser “lido” em casa. A partir do projeto a professora nos enviou a circular. Trata-se de um texto escrito por Lúcia Fidalgo, bibliotecária e contadora de Histórias. Achei o texto muito interessante e resolvi compartilha-lo através do blog. Divirtam-se:
A arte de contar histórias e sua importância no desenvolvimento infantil
Contar e ouvir histórias é sempre um convite à descoberta. Quando ouvimos a palavra contada arregalamos nossos olhos, esticamos nossos ouvidos e o corpo relaxa como se estivesse se aprontando para receber o conto.
Dentro de nós, ouvintes, vão entrando os personagens, com roupas diferentes, cenários diversos, cheiros, cores e sabores que fazem funcionar todos os sentidos.
Ouvir uma história é também saboreá-la em pedaços, sentindo a diferença de cada gosto. Doce, amargo, com gosto de sal, e por vezes, levemente temperada.
As histórias despertam os sentidos não só de quem escuta, mas também de quem conta.
O contador de história que irá contar, vestindo-se com os personagens, encantando-se com as palavras, perfumando-se com o aroma dos verbos e objetos.
Em cada movimento um olhar, um sorriso, uma pausa.
E na sala de aula, na biblioteca, no palco ou na casa da gente, vamos dando asas à imaginação em parceria com o ouvinte.
Crianças, adolescentes ou adultos, todos recebem o bilhete de entrada e partem juntos com o contador para uma viagem além das palavras. E descobrem, nessa viagem, que uma história lembra outra e que de algumas gostam mais. E gostam tanto que tem a vontade de reencontrá-la sempre e por isso pedem:
- Repete!
E a história é contada e recontada por muitas vezes. Todas as vezes que os desejos dos ouvintes solicitarem.
Cabe ao contador entender a vontade de se apropriar da história que o ouvinte muitas vezes quer. Então que sejam contadas tantas vezes quanto a vontade pedir, e que cada vez seja com a emoção da primeira vez. Uma vez única, e especial sempre para os ouvidos de quem escuta e os olhos de quem enxerga a história com os olhos do coração.
Não temos dúvida de que grande parte da história da humanidade foi impressa na oralidade e não temos dúvida também de que o mundo contemporâneo anda preocupado em não perder sua história. E o ato de narrar é uma das atividades de resistência de uma possível perda dessa nossa história.
História costurada com outras histórias que merecem ser narradas com paixão pelas palavras, pelos sons e pelos gestos.
Então vale algumas dicas, que não são receitas, nem passos, são apenas lembranças:
  • Escolha uma história de que você goste.
  • Aproprie-se da história (lendo, lendo, lendo).
  • Imagine o cenário, personagens e o tempo que a história tem.
  • Esúcia Fidalgo – Bibliotecária; Contadora de Histórias do Grupo Morandubetá; Escritora; Mestre colha a voz, sua e a dos personagens.
  • Defina uma forma de memorizar.
  • Compartilhe a sua história com alguém, antes de contar para todo mundo.
  • Cuidado com a sua postura e com os vícios de linguagem.
  • Não esqueça de olhar para todos.
  • Naturalidade, fale com o coração, para que seu ouvinte deseje ouvi-lo.


O Milagre de Anne Sullivan



Milagre de Anne Sullivam

A todas as colegas Psicopedagogas, assistam ao filme e vejam a incansável tarefa de Anne Sullivan (Anne Bancroft), uma professora, ao tentar ensinar a Helen Keller (Patty Duke), uma garota cega, surda e muda, que se adapte e entenda (pelo menos em parte) as coisas que a cercam. Para isto entra em confronto com os pais da menina, que sempre sentiram pena da filha e a mimaram, sem nunca terem lhe ensinado alguma coisa e nem lhe tratado como uma criança.

Problemas com a Matemática?



Muitas crianças “vão bem” nas primeiras séries do ensino fundamental e progressivamente passam a ter dificuldade e/ou criam algumas barreiras em relação à Matemática. Esta matéria acaba se tornando o grande "bicho papão" da escola.
Isso pode acontecer porque os conteúdos vão se tornando cada vez mais abstratos, enquanto a criança ainda pensa de uma maneira concreta.
Neste caso é preciso identificar em que estágio, do ponto de vista do desenvolvimento, a criança se encontra. Às vezes um pequeno atraso faz com que as crianças não estejam "prontas" para compreender determinados conteúdos (frações e divisão, por exemplo, são conteúdos campeões no fracasso das crianças, por exigirem um alto grau de abstração). Um psicopedagogo(a) pode fazer esta avaliação.
A forma de ensinar também pode contribuir (e muito) para o aumento da dificuldade. Geralmente o ensino é baseado em regras e algoritmos (como decorar a tabuada, começar uma conta da direita para a esquerda, usar o "vai um" ou “pedir emprestado”, "corta os zeros quando divide por 10", “multiplicar o de cima pelo de baixo”, etc.) A criança decora estes algoritmos ou conjuntos de pequenas regras e procedimentos, sem entendê-los. Normalmente uma única maneira de resolução é aceita, seja nos cálculos ou nos problemas, a criança não pensa sobre os problemas, acaba tentando "adivinhar" qual conta usar e encaixar os algoritmos que decorou.
Ao contrário desta maneira de ser ensinada, a Matemática é viva, está presente o tempo todo em nosso cotidiano. Quando vamos ao supermercado, por exemplo, não estruturamos uma conta como aprendemos na escola, usamos cálculo mental, fazemos aproximações, compomos e decompomos os números, etc.
Penso que uma maneira de ajudar as crianças que têm dificuldade é usar a matemática no dia-a-dia, tentar fazer com que elas entendam a matemática, e não apenas a decorem. Os pais podem ajudar fazendo perguntas às crianças, questionando-as, colocando-as para pensar. Isso pode ser feito de maneira lúdica, durante uma receita de bolo, organizando os brinquedos do quarto, guardando as compras e classificando-as, no caminho de casa à escola, mudando os móveis de lugar, “medindo” os objetos, comparando-os, etc. Faça seu filho participar dos problemas da família e você estará trabalhando matemática todo o tempo!
Aulas de reforço ou recuperação tendem a amenizar o problema, mas não atacam diretamente o foco, seja ele um atraso no nível de desenvolvimento, a maneira da escola ensinar (pois tendem a ser uma repetição desta, nos mesmos moldes), ou ainda uma combinação dos dois fatores (o que é mais comum).
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